Jônatas matou um pouco da saudade que tem do Flamengo. Na tarde desta quarta-feira, o volante visitou os ex-companheiros no hotel onde a delegação rubro-negra se concentra para o jogo contra o Ceará, às 21h50m (de Brasília), no Castelão, pelo Campeonato Brasileiro. O jogador conversou por alguns minutos com Renato, Léo Moura, Marcelo Lomba, Ronaldo Angelim e Welinton. No tempo em que permaneceu no saguão, foi procurado por torcedores que estavam no local, posou para fotos e distribuiu autógrafos.
- Aproveitei para passar aqui e rever os amigos. Fico feliz porque eles estão bem. Sinto falta deste convívio. Sinto falta do carinho da torcida, mas ficou uma relação boa por eu ter passado muito tempo no Flamengo – disse.

Aos 28 anos, Jônatas está sem clube. Desde que se desligou do Espanyol, no mês de agosto, curte férias forçadas em Fortaleza e no Rio. Seu último time no Brasil foi o Botafogo. Chegou em julho de 2009 ao Alvinegro, mas não conquistou a confiança do treinador da época, Estevam Soares. Com isso, rescindiu o contrato e “voltou” à Espanha. Fora dos planos da equipe catalã, passou a cumprir seu contrato longe da Europa.
- Tenho treinado para manter a forma. Ainda não há uma definição sobre o meu futuro, mas em janeiro espero voltar a jogar no Brasil – afirmou.
Jônatas viveu bons e maus momentos dentro e fora do Flamengo. Revelado na Gávea, o volante fez seu primeiro jogo profissional em 2002, com apenas 21 anos. Mas só foi se firmar em 2003. Daí em diante, passou a alternar boas e más atuações. Mas sempre com a capacidade técnica reconhecida, apesar da relação de amor e ódio com a torcida rubro-negra.
Foi o capitão do Fla na conquista da Copa do Brasil de 2006. Pouco tempo depois de ser campeão, foi lembrado por Dunga na primeira lista do então novo técnico da Seleção Brasileira e acabou sendo negociado para o Espanyol. Por lá, voltou a ter problemas de relacionamento e não conseguiu se adaptar. Com isso, foi emprestado ao Flamengo em 2008. Mas, na nova passagem pela Gávea, houve mais frustrações do que alegrias. Por uma série de fatores (falta de preparo físico, quantidade de volantes no elenco e questões pessoais), não foi aproveitado por Caio Júnior.
- Minha segunda passagem não foi muito legal, não estava com a cabeça boa e nem bem fisicamente. Mas sempre disse que gostaria de jogar novamente no Flamengo – frisou.