Bruno César posa ao lado de símbolo do Corinthians no CTBruno César não tem medo de arriscar. Apareceu uma boa oportunidade, um espaço, por mínimo que seja, e ele chuta a gol. Não à toa é o vice-artilheiro do Campeonato Brasileiro com 13 gols. Essa veia de artilheiro o fez ganhar um apelido no elenco. Nos bastidores, ele é chamado de “Chuta-chuta”.
- Esse negócio do apelido de Chuta-Chuta é apenas uma brincadeira do pessoal. Eu procuro bater na hora certa, não é toda hora – declarou o meia.
O importante para os corintianos é que a estratégia de Bruno César está dando certo. Nas últimas duas vitórias do Timão no Brasileiro, contra Palmeiras e Avaí, o camisa 10 arriscou de longe e fez dois gols. Algo que ele gosta de ver também no brasileiro Alex, do Fenerbahçe, e no português Cristiano Ronaldo, do Real Madrid.
- Tem alguns jogadores que eu gosto de ver bater na bola e admiro, como o Alex e o Cristiano Ronaldo. Eles batem muito bem na bola – acrescentou Bruno César.
Com a chegada do técnico Tite ao clube alvinegro, os treinamentos de finalização, por sinal, passaram a ser mais constantes. E o armador corintiano tem uma média incrível, como já havia dito o comandante após a goleada sobre o Avaí. Na ocasião, Tite elogiou bastante a pontaria do cérebro da equipe.
- Eu tenho aperfeiçoado a minha pontaria nos treinamentos. O Cleber Xavier (auxiliar do técnico Tite) em disse que outro dia acertei dez de 11 chutes que dei no treino de finalização de fora da área – contou o camisa 10.
Bruno César e seus 'modelos' Alex e Cristiano Ronaldo A fama do “Chuta-chuta” por conta dos gols que tem feito mudou até mesmo a reação da torcida quando o encontra em locais públicos.
- O carinho do torcedor do Corinthians é especial. E eu tenho de retribuir. No começo não tinha caído a ficha com relação a isso, mas agora todo mundo para e pede para tirar foto. É legal ter o trabalho reconhecido – finalizou o armador.
Neste domingo, às 17h, contra o São Paulo, no estádio do Morumbi, os corintianos esperam contar mais uma vez com a ousadia de Bruno César de longa distância.
Atenção, Rogério Ceni!
